O publicitário Duda Lima, marqueteiro da campanha à reeleição de Ricardo Nunes (MDB) em São Paulo, voltou a pedir que Nahuel Medina, assessor do influenciador Pablo Marçal (PRTB), seja proibido de se aproximar dele após o episódio de agressão no debate promovido pelo grupo Flow, na segunda-feira 23.
A nova solicitação de medida protetiva ocorre horas depois de a juíza Tânia Silveira, da 8ª Vara Criminal, rejeitar o pedido apresentado pela Polícia Civil sob alegação de não haver elementos suficientes para conceder a ordem.
O pedido desta quinta-feira 26, informou o advogado Daniel Bialski em nota, inclui “documentos médicos atestando a gravidade maior da lesão sofrida”. A defesa do publicitário diz ter enviado mais vídeos do episódio e “provas cabais da agressividade” de Medina, “reiterando a necessidade absoluta do deferimento da medida cautelar”.
Na terça-feira, Duda Lima passou por exames oftamológicos para verificar se a sua visão foi afetada pelo soco do qual foi vítima. A campanha de Nunes informou que ele teve um descolamento de retina e recebeu seis pontos após a agressão. O caso é alvo de investigação no 16º Distrito Policial.
À polícia, o marqueteiro relatou ter sido empurrado pelo assessor de Marçal antes do debate. No estúdio, Lima teria usado as mãos para afastar um celular que Medina usava para filmá-lo. Minutos depois, foi agredido. O assessor de Marçal, por sua vez, alegou legítima defesa.