Estudo que será lançado pelo Instituto Democracia e Sustentabilidade nesta terça-feira (1º) mostra que o alinhamento de parlamentares com pautas ambientais é maior na Câmara do que no Senado, embora em ambos os casos o índice esteja abaixo de 50%.
O lançamento será feito em uma live marcada para começar às 9h, no perfil no Instagram do Instituto Democracia e Sustentabilidade, em uma parceria com o site especializado Congresso em Foco. O objetivo do estudo é oferecer ao eleitor um parâmetro para avaliar a convergência ou divergência dos parlamentares em relação à agenda ambiental do país.
O índice leva em consideração as principais votações nominais (onde o voto é contabilizado individualmente), incluindo destaques e emendas, de matérias socioambientais entre o início da atual legislatura, em fevereiro de 2023, até outubro de 2024.
Foram analisadas 78 propostas consideradas positivas para o meio ambiente e 30 com perfil negativo. Elas serviram para elaborar o Índice de Convergência Ambiental total (ICAt), que reflete a postura dos parlamentares sobre questões ambientais.
O voto de referência utilizado foi dos coordenadores da Frente Parlamentar Ambientalista na Câmara e no Senado —respectivamente o deputado Nilto Tatto (PT-SP) e a senadora Eliziane Gama (PSD-MA). De acordo com o resultado, a convergência média favorável às pautas socioambientais na Câmara foi de 30,1% e no Senado, de 25,5%.
A ideia é que o Farol Verde sirva como base de pesquisa para eleitores sobre a atuação socioambiental de deputados e senadores que estão concorrendo às eleições municipais de 2024.
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