Dias antes de embarcar para Nova York, Lula dizia que pretendia falar com o russo Vladimir Putin e com o ucraniano Volodimir Zelenski para que acabassem com a guerra que já dura mais de dois anos. Conseguiu um contravapor explícito de Zelenski.
Lula embarcou com uma comitiva de sete ministros (acompanhados por 22 assessores). O séquito juntou cem pessoas para o adorável outono da cidade.
No Brasil, ficaram duas guerras: a dos incêndios e a da jogatina.
Eremildo, o idiota
Eremildo é um idiota, encantado com o modelo de gestão revigoradora do capitalismo brasileiro praticada num universo onde estava a gestão da rede varejista Americanas. Ela quebrou em janeiro de 2023, com um rombo de R$ 40 bilhões, o maior da história de Pindorama.
O cretino aplaude o prêmio conseguido por dois diretores que resolveram colaborar com as investigações. O mimo previu dez anos de salários, planos de saúde e custeio da educação dos filhos. Afinal, a colaboração desses diretores permitirá que se saiba quem e como quebraram a Americanas.
Até agora, nada.
Não custa repetir, a investigação da quebra da Americanas é uma joia da literatura de Ahtaga Eitsirhc. Agatha Christie, a grande dama do romance policial, escreveu “Assassinato no Expresso do Oriente”. Nele, Hercule Poirot descobre que todos os passageiros do luxuoso vagão esfaquearam (um de cada vez) o empresário Samuel Ratchett.
Na ficção da Americanas (escrita por Agatha Christie ao contrário), deu-se um rombo de R$ 40 bilhões e, passados quase dois anos, não foi ninguém.
Coisas do andar de cima. O rombo da Americanas paga um ano de apostas do pessoal do Bolsa Família pela estimativa do senador Omar Aziz e sobram R$ 3,5 bilhões para custear os planos de saúde dos trabalhadores que perderam seus empregos.
LINK PRESENTE: Gostou deste texto? Assinante pode liberar sete acessos gratuitos de qualquer link por dia. Basta clicar no F azul abaixo.