O PL, principal partido aliado do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), ainda não depositou recursos na campanha do candidato à reeleição desde que começou o segundo turno. O aporte mais significativo nesta etapa partiu do MDB, com a transferência de 1,5 milhão de reais em 10 de outubro, de acordo com os registros do Tribunal Superior Eleitoral.
Apesar disso, a sigla de Jair Bolsonaro ainda responde pela maior fatia das receitas do emedebista desde o início da campanha, com 17 milhões de reais transferidos (36,54% do total.) O MDB vem logo em seguida, com 16,5 milhões (35,47%).
Progressistas e Podemos mandaram 3 milhões de reais, enquanto o PRD enviou 2,5 milhões, o PSD, 2 milhões, e o Solidariedade, 1,7 milhão de reais.
Adversário de Nunes na disputa na capital paulista, Guilherme Boulos (PSOL) já recebeu no segundo turno uma doação de 15 milhões de reais do PT, via Fundo Especial, também conhecido como Fundo Eleitoral. O depósito ocorreu em 9 de outubro. Um dia antes, o PSOL transferiu 1 milhão de reais ao deputado federal.
O PT, com 44,1 milhões de reais, é responsável por 54,42% das receitas de Boulos, enquanto o PSOL, com 36 milhões de reais, representa 44,38%.
