O Instituto finalizou a investigação sobre as causas do incêndio ocorrido na parte alta do Parque Nacional de 14 a 24 de junho
O ICMBio (Instituto Chico Mendes de Biodiversidade) finalizou nesta 3ª feira (22.out.2024) a investigação sobre as causas do incêndio ocorrido na parte alta do Parque Nacional do Itatiaia, de 14 a 24 de junho deste ano.
O incêndio começou na margem da estrada, ao lado de um comboio de veículos do Exército brasileiro, causado por um objeto utilizado para o preparo de alimentos com fogo (fogareiro e líquido inflamável). A Aman (Academia Militar das Agulhas Negras) realizava um treinamento para cadetes no parque.
O ICMBio embargou a área para permitir a regeneração da vegetação e multou a Aman em R$ 6,5 milhões pelo episódio.
O incêndio florestal danificou cerca de 311 hectares de vegetação nativa, além de atingir infraestruturas físicas, resultando em um total de 312,5 hectares de área afetada.
Foram realizadas várias análises, incluindo dados meteorológicos das estações instaladas dentro do parque; imagens de câmeras de monitoramento e entrevistas com os envolvidos no controle do incêndio.
Vistorias também foram realizadas na área afetada, além de mapeamento com drones, para a obtenção de coordenadas geográficas e identificação de evidências e vestígios. A partir dessas informações, foi delimitada a área específica de origem e elaborados mapas para realização das análises.
RELEMBRE O CASO
Em 14 de junho de 2024, aniversário de 87 anos do Parque Nacional do Itatiaia, um incêndio de grandes proporções começou na Parte Alta do parque, próximo ao Morro do Couto e à portaria do Posto Marcão.
A área, situada acima de 2.500 metros de altitude, possui vegetação seca devido à escassez de chuvas nesta época do ano. O início do incêndio foi registrado pelas câmeras de monitoramento e divulgação do Parque Nacional .
Foram 10 dias de combate ao incêndio, 312 hectares afetados, 24 instituições envolvidas no combate e 150 combatentes de diversos órgãos, além de voluntários.
