Ana Bárbara Malaquias, de 24 anos, fez sua estreia no cinema com o filme ‘Tudo Por Um Pop Star 2′, lançado no último dia 10. Ela, que é mineira, de Itabira, na região Central de Minas Gerais, já vendeu sanduíches naturais para arrecadar lucros e agora, conquista seu espaço nas telonas. Bailarina profissional e na dança desde os primeiros anos de vida, os sonhos de Bárbara não param por aí.
À Itatiaia, a artista falou sobre as dificuldades no início da carreira. “Desde sempre teve muito perrengue, né? Os meus pais sempre batalharam muito para que eu pudesse permanecer na dança, para me fazer participar dos festivais, dos concursos. Então sempre teve muito perrengue, mas a dança tem o meu coração, foi através dela que eu comecei no teatro e depois fui para o cinema, então com a dança que me fez ser artista que eu sou hoje”, relatou.
Streaming e cinema
Já como atriz, o novo filme, baseado na obra literária da irreverente Thalita Rebouças, é a segunda atuação da jovem, que também esteve em ‘Um Ano Inesquecível – Primavera’, do Prime Video. Para ela, estrear no cinema, além do streaming, é a realização de um grande sonho.
“Esse filme tem um lugar muito grande no meu coração. O streaming é muito grande, ‘Um Ano Inesquecível – Primavera’ está no Prime Vídeo, mas o cinema é o cinema, né? Pra gente que é ator ver o nosso nome ali na telona para o Brasil inteiro é incrível. Eu não tenho palavras”, relatou.
Em ‘Tudo Por um Pop Star 2′, que está nas sessões de cinema em todo o país, Ana dá vida à personagem Grazielle e contracena com atrizes como Giovanna Lancellotti, Gabriella Saraivah, Bela Fernandes e Laura Castro. O filme é baseado na obra literária de Thalita Rebouças.
Representatividade preta
Mulher preta, Ana Bárbara reforça a importância da representatividade racial nas grandes produções. Segundo ela, Taís Araujo é uma de suas maiores inspirações e foi a atriz que despertou um sonho que ela quer realizar em um futuro próximo: entrar para a dramaturgia.
“A representatividade é muito importante, né? E eu acho que, principalmente para nós artistas que viemos de cidades não tão grandes, como rio em São Paulo, às vezes a gente sonha em estar lá e não se enxerga. Então ter essa representatividade é muito importante”, iniciou.
“A Thaís Araujo sempre foi essa inspiração para mim tanto que desde que eu comecei a estudar teatro cinema eu brinco com a minha mãe que: ‘ah, meu sonho é fazer a filha da Taís Araújo’. Hoje não dá mais para ser filha, né? Eu falo que dá para fazer uma irmã”, brincou a atriz. “Ela sempre representou muito bem tudo que eu imaginava de estar num lugar em que era possível a gente realizar”, finalizou.
Um sonho: dramaturgia
A Itabirana também contou à Itatiaia sobre seus planos futuros, além do cinema e da dança, que, mesmo afastada por um tempo, ainda tem um lugar no seu coração. Atualmente, a atriz não segue projetos como bailarina e também não descarta a possibilidade de retornar, mas o que brilha seus olhos são as novelas.
“Estou me preparando para alcançar voos maiores. No momento eu estou focada mesmo no cinema, nos meus estudos. Eu falo que o meu sonho mesmo é fazer novela. Então eu estou estudando muito e estão me preparando para quem sabe daqui um tempo a gente ter outra mineira na novela. Vai ser bem legal”, frisou.
Lidando com a fama
De acordo com a atriz, a personagem Grazielli é parecida com ela em alguns aspectos: “a Grazi na verdade foi um presente. Eu falo que eu tenho um pouco dela, porque ela é muito amiga, muito parceira, faz o que tiver que ser feito pelas amigas é e ela prova isso no filme, né? E eu sou essa pessoa também, então eu pude levar um pouquinho de mim para a Grazi, mas ela é muito corajosa, e, na verdade, até bem mais que eu”.
Na ocasião, Ana ainda contou como está lidando com a ascensão da fama. “Tá sendo um sucesso. Eu estou ficando muito lisonjeada com o carinho das pessoas, com com as mensagens que eu venho recebendo, com as pessoas querendo tirar foto comigo na rua. Gente! Isso é uma coisa assim… absurda, mas eu estou muito feliz e muito agradecida mesmo, por todo esse carinho. Eu acho que realmente não tem preço”, concluiu.
