O inglês Lewis Hamilton, sete vezes campeão mundial, pilotou neste domingo (3) a McLaren MP4/5B com a qual Ayrton Senna conquistou o segundo de seus três títulos mundiais. Em Interlagos, o piloto da equipe Mercedes foi o escolhido para fazer parte das homenagens ao ídolo brasileiro no ano em que a morte dele completa três décadas.
Fã declarado do brasileiro, Hamilton levou o público em Interlagos ao delírio ao desfilar com o carro, além de usar um capacete com as cores do Brasil.
Depois de dar algumas voltas, o inglês pegou uma bandeira do Brasil e repetiu o gesto que ficou marcado por Senna, desfilando com a flâmula.
O evento estava previsto inicialmente para ocorrer no sábado (2), depois do treino classificação, mas foi adiado por causa da chuva, assim como a sessão classificatória, também realizada neste domingo.
A escolha de Hamilton para pilotar o carro de Senna causou um certo ciúmes em pilotos do Brasil. Rubens Barrichello, por exemplo, afirmou que deveria ser um piloto do país a fazer parte dessa homenagem.
“Tinha que ser um brasileiro. Por mais carinho que a gente tenha pelo Hamilton, ele já vai estar correndo. Dê a chance para um garoto novo, despontando, um Bortoleto, um Drugovich, para alguém que não teve a chance de guiar”, afirmou Rubinho à Band.
“O Ayrton era assim, ele cedeu a mão para ajudar, ele ligou para minha equipe de kart para ajudar. Com certeza ele faria isso. É mais isso do que fiquei chateado, porque eu tenho Interlagos no coração. O negócio é que eu acho que tinha que ser um brasileiro”, acrescentou.