Bastava ao Athletico Paranaense, em casa, empatar com o também ameaçado Vitória, para o Corinthians enfrentar, na zona do rebaixamento, o Palmeiras, em Itaquera, nesta segunda-feira (4).
E o Furacão levou uma virada por 2 a 1 dos baianos.
Bastava ao Bragantino, em casa, vencer o condenado Cuiabá para devolver o alvinegro à Z4.
E o Massa Bruta só empatou sem gols com os mato-grossenses.
Bastava ao Juventude, em casa, vencer o Fortaleza, embora fosse mais difícil que as missões de atleticanos e bragantinos, para também recolocar o Timão entre os quatro últimos antes de enfrentar o rival.
E os gaúchos levaram uma sapecada de 3 a 0 dos cearenses, que se mantém no calcanhar do Palmeiras e com o Botafogo ainda na alça da mira.
Jamais um time nordestino havia alcançado 60 pontos no Campeonato Brasileiro em sua fórmula atual, ao superar os 59 pontos do Vitória e do Sport, em 2013 e 2015, respectivamente.
Sim, a 32ª rodada e a sorte estão sorrindo tanto aos corintianos que só falta não perderem o Dérbi e o Criciúma perder, como é mais provável, para o Inter, no Beira-Rio, na terça-feira.
Vejam a rara leitora e o raro leitor que em vez de ganharem está escrito não perderem para o Palmeiras.
Porque o sétimo empate no 20° Dérbi disputado em Itaquera, com sete vitórias alvinegras e seis alviverdes, será muito bem-vindo na campanha que restou ao clube de Parque São Jorge — a de fugir da segunda queda.
De quebra, para os alvinegros mais sádicos, tiraria dois preciosos pontos do rival em sua busca do tricampeonato brasileiro na perseguição ao Botafogo.
Se duvidar até John Textor aparecerá com uma mala branca em Itaquera. Olho nele!
Assim ficou reduzido o objetivo corintiano na temporada: evitar, novamente, a maior das humilhações, como em 2007.
Que o Corinthians não nasceu para isso é evidente.
Que os Andrés Sanchez, Duílios Monteiros Alves e Augustos Melos nasceram para infelicitá-lo, endividá-lo e enxovalhá-lo, para fazê-lo passar vergonha, também está mais que óbvio.
Mas permanecem por aí, livres, leves e soltos, rindo da cara dos fiéis que sofrem.
Os primeiros, repita-se à exaustão, deveriam ser expulsos do clube por gestão temerária; o último tinha que estar na rua via impeachment tantas já foram as nada inocentes trapalhadas de sua gestão.
Mas cadê a coragem dos conselheiros?
MENGÔÔÔ!
Valeu pela Copa do Brasil, mas se fosse a da Inglaterra, entre Liverpool e Manchester City, os ingleses assinariam.
Porque o Maracanã estava mais bonito do que Wembley estaria e Flamengo e Atlético Mineiro fizeram ótimo clássico.
Com uma chance para cada lado nos dez primeiros minutos, no 11º Dom Arrascaeta fez 1 a 0, em belíssima jogada de pé em pé, e o Galo sentiu.
Pep Guardiola levantaria no banco e aplaudiria.
Filipe Luís só aplaudiu, porque já estava em pé.
O Mengo tomou conta e Gabigol ampliou ainda no primeiro tempo e mais ainda no segundo, quando fez o 3 a 0 que parecia selar o título.
Então Gabriel Milito inventou Alan Kardec e no primeiro lance dele, ao se aproveitar de vacilo de Léo Ortiz, o Galo diminuiu para o 3 a 1 que o mantém vivo na grande final no seu Terreirão.
A Copa do Brasil é uma delícia.
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