Candidato subiu o corte nas redes sociais em que Duda Lima parece dar tapa em celular de assessor; marqueteiro sai ensanguentado
O candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) disse em uma live que o assessor que deu um soco no marqueteiro da campanha de Ricardo Nunes (MDB) agiu em legítima defesa depois que Duda Lima deu um tapa no celular do assessor, que estaria gravando.
Na live, Marçal disse que o assessor Nahuel Medina foi “agredido” pelo marqueteiro de Nunes. Ele publicou um vídeo do suposto momento antes da agressão. Nas imagens, Duda Lima aparece tirando a câmera da mão do assessor de Marçal, que reagiu agredindo o coordenador de campanha. Nas redes sociais, Medina subiu uma imagem da mão lesionada com a frase “eu só me defendi instintivamente”.
Disse que o jornalista Carlos Tramontina “se perdeu” no final e que ele achou “que era escolinha do professor Raimundo”. Nas considerações finais, Marçal atingiu as advertências necessárias ao dizer que Nunes seria “preso” e foi expulso do debate –momento que foi supostamente comemorado por Lima e que antecedeu a agressão que se desenrolou nos bastidores.
Na sequência, uma confusão generalizada invadiu o palco do Flow. A transmissão foi interrompida. Quando retornou, Tramontina comunicou que Duda Lima foi atingido por um soco na cara por um integrante da equipe de Marçal e que ele “estaria sangrando bastante”. Imagens que circularam depois do ocorrido mostram Lima com o rosto ensanguentado.
Marçal pediu perdão e que não desejou o resultado do debate. Disse que foi alvo de “censura”. “Não teve isonomia nem equidade esse debate”. Momentos depois, se emocionou e começou a chorar na live.
Nos momentos seguintes, repetiu que é alvo de perseguição e que os demais candidatos fazem parte do “consórcio comunista do Brasil”. Chamou Tabata Amaral (PSB) de “escrota”, José Luiz Datena (PSDB) de “abusador sexual” e atacou a imprensa.
MARÇAL E NUNES BATEM BOCA ANTES DE DEBATE
Antes do debate ser transmitido, Marçal e Nunes já haviam discutido. No corte publicado nas redes sociais, Marçal voltou a chamar o mdebista de “tchutchuca do PCC”, “vagabundo” e “ladrão de merenda”. Marçal também disse que iria “investigar” Nunes pô-lo “na cadeia” em 2025.
Nunes retrucou chamando o ex-coach de “condenadinho” e afirmou que “quem investiga é a polícia”. A discussão se deu momentos antes de Nunes subir ao palco e passar pela entrevista que antecedeu o debate.
