Movimento doméstico foi o maior desde os anos 2000; número de viajantes em rotas internacionais cresceu 11,4% em relação ao ano passado
A aviação comercial brasileira registrou o melhor setembro de sua história, com quase 10 milhões de passageiros em voos nacionais e internacionais, um aumento de 5,7% em comparação com o mesmo período de 2023. A informação foi divulgada pelo Ministério dos Transportes na 3ª feira (23.out.2024).
Do total, 7,9 milhões de pessoas realizaram viagens domésticas, um crescimento de 4,3% em relação a setembro de 2023. É o maior número registrado para o mês desde que a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) iniciou a coleta dos dados, em 2000.
No segmento internacional, o país ultrapassou pela 1ª vez a marca de 2 milhões de viajantes no 9º mês do ano, crescimento de 11,4% em relação ao mesmo período de 2023. O ministro Silvio Costa Filho tem mantido diálogo com governos e empresas internacionais para ampliar a oferta de voos para o Brasil.
O mercado doméstico cresceu em quase todo o país, com aumento no fluxo de passageiros em todas as regiões, exceto no Sul. O aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, fortemente afetado pelas enchentes ocorridas em maio, voltou a receber voos na 2ª feira (21.out.2024).
Entre os terminais com maior movimento, o Galeão, no Rio de Janeiro, registrou o maior crescimento, com aumento de 185% em relação a setembro de 2023, saltando de 305 mil para 870 mil passageiros. O aeroporto de Guarulhos manteve a liderança como principal hub internacional do Brasil, com 1,2 milhão de passageiros, respondendo por 31% do total de viajantes internacionais.
No Nordeste, 9 dos 10 principais aeroportos registraram crescimento no período. O terminal do Recife teve destaque com aumento de 12,67%, passando de 702 mil para 792 mil passageiros. Outros terminais também apresentaram crescimento expressivo, como Maceió (18,47%), São Gonçalo do Amarante em Natal (16,67%) e São Luís (16,83%). Apenas o aeroporto de Salvador apresentou recuo, passando de 574 mil para 564 mil passageiros.
