Home Sports O Palmeiras já pede passagem – 29/09/2024 – Juca Kfouri

O Palmeiras já pede passagem – 29/09/2024 – Juca Kfouri

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O Palmeiras, turbinado, encostou definitivamente no Botafogo, a apenas um ponto, mesmo número de vitórias e com saldo de cinco gols a mais.

O Botafogo com a Libertadores e o Peñarol no farol, e com o alviverde piscando luz na traseira, ao pedir passagem com prudência.

Tão prudente, aliás, que quase sofreu acidente no percurso, ao ter de lutar mais que o esperado para atropelar o Galo, já desinteressado do Campeonato Brasileiro.

Foram necessários dois pênaltis, convertidos por Raphael Veiga, outra vez em alta, para se livrar do que seria um empate desastroso, fruto de espetacular cobrança de falta por Hulk, o melhor batedor de faltas do país.

Enquanto o time de Abel Ferreira, que tem um anjo no ombro direito e o diabo no esquerdo, como confessou cândida e francamente na entrevista ao fim do jogo, sobrou fisicamente —e o Galo se arrastou penosamente (sem trocadilho, por favor!) a partir da metade do segundo tempo.

Ter a agenda com apenas o Brasileirão parece ser a senha para o tricampeonato seguido e fecho de ouro da temporada palmeirense, ainda mais com a volta de Estêvão, prevista já para o próximo jogo, contra o a perigo Bragantino, em Bragança, no mesmo próximo sábado (5/10) e horário (16h30) do jogo em que o Botafogo visitará o Athletico na Baixada.

A situação do Furacão é ainda mais incômoda que a do Braga, mas tem time melhor e é adversário mais difícil em sua casa.

Além do mais, não esqueçam a rara leitora e o raro leitor, o Palmeiras receberá o Botafogo, na antepenúltima rodada, no domingo, 1º de dezembro.

Registre-se: caso o Botafogo perca o título, não será como no ano passado, mas pelo desgaste a que está sendo submetido.

Tudo conduz à reta final empolgante com ainda o Fortaleza em busca de surpreender os dois gigantes, apesar de ser outro pretendente que visitará o Palmeiras, no final de outubro.

O Palmeiras é o maior favorito ao título e até Dudu se apresenta como arma decisiva, como mostrou ao sofrer o pênalti que garantiu a vitória contra o Atlético.

MAJESTOSO

Para o São Paulo o jogo no Mané Garrincha representava dois desafios: enfrentar o Corinthians fora do Morumbi, onde costuma se dar bem, e mostrar que o trauma da eliminação da Libertadores havia ficado no passado.

Para o Corinthians seria a confirmação da mudança dos ventos e que escapar do rebaixamento era possível, ou mais, até provável.

Havia ainda a terceira possibilidade, o empate —para evitar crise no tricolor e manter acesa a chama alvinegra.

Em primeiro tempo horroroso, era o que prevalecia, até que, nos acréscimos, o VAR chamou o assoprador de apito para ver o que tinha de ter visto, um pênalti em Calleri, e expulsar Fagner, que o pisou: Lucas Moura bateu e fez 1 a 0.

O São Paulo permanecia na luta pelo G4 e o Corinthians na Z4.

O Corinthians começou melhor a etapa final, criou duas chances de gol, sofreu uma, e teve André Ramalho expulso, aos 15 minutos, para perder qualquer ilusão.

Logo Arboleda fez 2 a 0, surpreendentemente Yuri Alberto diminuiu e André Silva fez 3 a 1.

O prejuízo alvinegro teve luta e braveza, mas produziu as perdas de Romero e Ramalho para o jogo contra o Inter.


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