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Após campanha tumultuada, Cícero Lucena (PP) e Marcelo Queiroga (PL) vão ao 2º turno em João Pessoa – Política – CartaCapital

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Alvejado por denúncias que resultaram na prisão de aliados e de sua esposa, o prefeito Cícero Lucena (PP) disputará o segundo turno em João Pessoa, capital da Paraíba, contra Marcelo Queiroga (PL).

Com 99% das urnas apuradas, Lucena marca 49,20%, ante 21,77% de Queiroga, ex-ministro da Saúde sob Jair Bolsonaro.

O deputado federal Ruy Carneiro (Podemos) obteve 16,68%, em terceiro lugar. Luciano Cartaxo (PT), Camilo Duarte (PCO) e Yuri Ezequiel (UP) também foram desbancados.

Lucena iniciou sua vida política na década de 1990, quando foi eleito vice-governador da Paraíba. Chegou a assumir o Executivo estadual por nove meses após a renúncia do governador Ronaldo Cunha Lima para disputar uma cadeira no Senado. O prefeito já havia governado a capital paraibana entre 1996 e 2004. Depois, exerceu mandato de senador.

Ex-ministro da Saúde, Marcelo Queiroga tem 58 anos, formou-se em Medicina na Universidade Federal da Paraíba e tem especialização em cardiologia. Chegou a ser indicado por Bolsonaro para uma vaga na Agência Nacional de Saúde Suplementar e também foi presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia por dois anos.

Os eleitores de João Pessoa foram às urnas neste domingo em meio a investigações da Polícia Federal que miram uma suposta influência de facções criminosas na disputa pela prefeitura e por cadeiras na Câmara Municipal.

Até aqui, as apurações indicam a existência de um possível esquema criminoso em que integrantes da gestão municipal viabilizariam a nomeação de servidores comissionados indicados por membros de facções. Em troca, aliados de Lucena receberiam apoio político e controle de territórios nas eleições.

Segundo a PF, a primeira-dama Lauremília Lucena seria a responsável por gerenciar os pedidos dos cargos e contratações na prefeitura, onde não tem cargo oficial. Ela foi presa em 28 de setembro, mas teve a prisão revogada três dias depois pela Justiça Eleitoral.

No início de setembro, Cartaxo, Queiroga e Ruy pediram à Justiça Eleitoral que o pleito contasse com tropas federais. O trio relatava dificuldades para fazer campanhas em muitas comunidades porque estaria sendo impedido por facções e atribuía a represália a uma suposta relação do prefeito com essas organizações.

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